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Não estudam, nem trabalham: o ensino superior ainda é a melhor escolha para os jovens da geração “nem-nem “

Apesar dos desafios, o ensino superior continua sendo um diferencial significativo no mercado de trabalho

Segundo dados divulgados pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o percentual de pessoas entre 18 e 24 anos que não estuda e nem trabalha, conhecidos como “nem-nem”, diminuiu no Brasil nos últimos anos. Apesar de ainda ser uma característica preocupante para o país – já que esses jovens enfrentam dificuldades para continuar os estudos e, consequentemente, para ingressar no mercado de trabalho – o papel da família e das universidades, com benefícios atrativos para o ingresso no ensino superior, vem se destacando de forma eficaz para diminuição deste índice.

A 5ª edição da pesquisa “O que realmente os alunos pensam sobre o ensino superior”, realizada pelo Instituto Semesp e pela Worklaove, aponta que 80% dos estudantes pretendem ingressar em uma instituição de ensino superior no próximo ano. E mais de 97% dos entrevistados concordam que o estudo é uma forma de ascensão social, apesar das barreiras financeiras para conseguir concretizar esse sonho.

Nesta perspectiva, iniciativas como processos seletivos para bolsas de estudos e feiras de profissões que orientam os alunos sobre carreiras e caminhos para ingressar nas universidades, têm mostrado resultados positivos, aumentando o interesse e a participação dos estudantes no ENEM e nos vestibulares.

E, apesar dos desafios, o ensino superior continua sendo um diferencial significativo no mercado de trabalho. De acordo com o índice ABMES/Symplicity de Empregabilidade 2023 (IASE), cerca de 75% dos egressos do ensino superior conseguiram emprego em até um ano após a colação de grau, e mais de 83% atuam em sua área de formação. O salário médio dos profissionais graduados também aumentou, passando de R$ 3.800 para R$ 4.200.

Profissionais da área de Tecnologia da Informação (TI) estão entre os mais bem remunerados, com salários cerca de 50% acima da média nacional. E o setor de engenharias também apresenta altos índices de empregabilidade.

“Garantir o acesso e a permanência dos alunos – e futuros profissionais – no ensino superior é essencial para a capacitação profissional. Assim, iniciativas que promovem a orientação vocacional e o apoio contínuo aos estudantes são fundamentais para construir um futuro com mais oportunidades”, finaliza o reitor do UniFavip Wyden, Kleyvson Miranda.

Redação com assessoria Foto: divulgação

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