PL entra com agravo no TRE sobre decisão de juíza que tirou do ar por uma semana o candidato Gilson Machado
O PL decidiu entrar com um agravo junto à Justiça Eleitoral para obter esclarecimento sobre a sentença da juíza Nicole de Faria Neves, da propaganda eleitoral, que proferiu uma sentença tirando o candidato Gilson Machado do ar, no Rádio e TV, por cerca de uma semana. Sob a alegação de que o guia de Gilson e as inserções continuam a falar sobre creches ela determinou pela suspensão do guia por 38 minutos ( o candidato tem 2m30seg diários) e 293 inserções. Nesse período, o horário do PL estará sendo ocupado por direito de resposta do candidato João Campos que, em alguns dias, aumentará em 25% sua permanência no ar, ou por propaganda do TRE com orientações sobre a votação.
Coordenador da campanha do PL, o deputado estadual Alberto Feitosa disse ontem que “ ninguém está sabendo como cumprir essa determinação e é necessário que a Justiça Eleitoral esclareça”. Ele anunciou ainda que o partido vai recorrer ao pleno do TRE “ sobre a perseguição de que tem sido vítima o nosso candidato. Não satisfeita com a proibição de vincularmos a questão das creches ao atual prefeito, a juíza agora proibiu Gilson de citar o nome “ creches “ no Rádio e TV. Ou seja, ele não pode nem fazer uma propaganda citando o que deseja fazer nessa área caso seja eleito. “ – argumentou.
O próprio PSB informou em nota à imprensa que a sentença da juíza vai fazer com que Gilson Machado só tenha, durante uma semana, dez segundos por dia para dar sua mensagem. “ Como se não bastasse o fato de que essa questão das creches está sendo corriqueira no programa eleitoral de São Paulo, porque os problemas também aconteceram por lá – disse Feitosa- nós aqui somos proibidos de sequer falar no assunto. Além disso muito do que a juíza diz que fizemos não corresponde aos fatos. Não acreditamos que os desembargadores eleitorais concordem com isso”.
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