Banco Central anuncia ajustes para aperfeiçoar segurança do Pix
O Banco Central (BC) anunciou em Brasília, novos ajustes para melhorar os mecanismos de segurança do Pix, nesta segunda-feira (22). As mudanças, buscam combater fraudes e golpes, e vão entrar em vigor no dia 1º de novembro.
De acordo com a nova regra de segurança, se o dispositivo de acesso ao Pix, como um smartphone ou computador, não estiver cadastrado no banco, as transações não poderão exceder R$ 200. Quando houver mudança para um celular desconhecido, o limite diário para transações via Pix será de no máximo R$ 1.000. Para valores acima desses limites, o dispositivo deverá ser previamente cadastrado pelo cliente no banco.
O Banco Central esclareceu que essa exigência de cadastro se aplica apenas a aparelhos que nunca tenham sido usados para iniciar uma transação Pix, evitando inconvenientes para clientes que já utilizam um dispositivo específico. O objetivo é reduzir a probabilidade de fraudadores usarem dispositivos diferentes daqueles já utilizados pelo cliente para gerenciar chaves e iniciar transações, especialmente em casos de roubo ou conhecimento das credenciais do cliente.
Além disso, o BC determinou que as instituições financeiras adotem várias medidas para garantir a segurança nas transferências eletrônicas a partir de novembro. Entre essas medidas estão: implementação de soluções de gerenciamento de risco de fraude, disponibilização de informações sobre cuidados para evitar fraudes e verificação periódica se os clientes possuem marcações de fraude na base de dados do Banco Central. Essas ações visam a tratar clientes com histórico de fraude de forma diferenciada, podendo incluir o encerramento do relacionamento ou a imposição de limites mais rigorosos para autorizar transações e bloqueios cautelares.
Redação com veiculos Foto: Marcelo Casal/arquivo
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