Tabagismo responde por 80% das mortes por câncer de pulmão no Brasil
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Estudo feito por pesquisadores da Fundação do Câncer aponta que o tabagismo responde por 80% das mortes por câncer de pulmão em homens e mulheres no Brasil. O trabalho foi apresentado nesta quinta-feira (16) pela fundação no 48º encontro do Group for Cancer Epidemiology and Registration in Latin Language Countries Annual Meeting (GRELL 2024, na sigla em inglês), na Suíça.
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Os casos de câncer de pulmão no Brasil devem crescer 65% e a mortalidade 74% até 2040, se mantido o atual padrão de consumo de tabaco no país, ainda de acordo com o estudo. Projeção do INCA, Instituto Nacional do Câncer, estima somente para este ano 14 mil novos casos desse tipo de câncer em mulheres e 18 mil em homens. O levantamento ainda mostra que a maior parte dos pacientes procuram o tratamento no estágio mais avançado da doença. É o caso de 63% das mulheres e quase 64% dos homens. Padrão que se repete em todas as regiões brasileiras.
Outras doenças – as doenças mais comuns associadas ao tabagismo incluem câncer de pulmão, doenças cardíacas, acidentes vasculares cerebrais (AVCs), doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e outras condições respiratórias. “Um paciente tabagista quando é acometido pela DPOC, como o enfisema, tem normalmente uma consequência muito grave, tanto na vida laboral, de atividades de vida diária, quanto também social. O paciente pode ficar dependente de oxigênio, fica recluso porque não consegue fazer as várias atividades, às vezes atividades mínimas de esforço, como pentear os cabelos e tomar banho”, explica a professora de fisioterapia do Centro Universitário UNiFBV e especialista em fisioterapia cardiorrespiratória e fisioterapia intensiva, Cristie Araújo.
De acordo com a fisioterapeuta a DPOC não surge rapidamente, mas é importante largar o tabagismo o quanto antes. “Temos que tentar prevenir o uso do tabaco o mais cedo possível pois as sequelas do uso contínuo do cigarro são irreversíveis, principalmente após várias décadas fumando. O pulmão vai sofrendo uma destruição do seu tecido devido a fumaça, a fuligem, as substâncias tóxicas, e assim, o paciente acaba perdendo sua capacidade respiratória” ressalta.
Redação com assessoria e Agencia Brasil – Foto: Divulgação
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